Especialista orienta quais documentos são primordiais na hora de comprar um terreno ou imóvel

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Pelo menos R$ 1 milhão. Esse é o prejuízo causado às vítimas do golpe de venda de terrenos no Litoral do Estado que procuraram a polícia desde a deflagração da Operação Terra Prometida, no início deste mês (março). Integrantes da quadrilha foram presos e segundo informações da Polícia Civil, os criminosos atuavam desde 2014.

Os lotes eram negociados para mais de uma pessoa e nunca eram entregues. A principal orientação para quem pretende adquirir um terreno é conferir a Certidão de Matrícula do bem no Cartório de Registro de Imóveis da região. O mais comum é que o falso vendedor apresente documentos como contrato de compra e venda e até mesmo uma escritura.

No entanto, para saber todo o histórico do imóvel, é preciso conferir a Certidão de Matrícula. O vice-presidente de Comercialização Imobiliária do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná e diretor de uma rede de imobiliárias da capital, Luciano Tomazin, explica que o documento é a maior garantia de segurança na hora de adquirir um terreno ou imóvel.

Se o imóvel ou terreno não tem registro pode indicar que ele é irregular ou até mesmo é fruto de invasão e, portanto, não pode ser vendido. É importante checar ainda se há pendências com o condomínio e de IPTU, junto à Prefeitura. É preciso visitar o terreno e checar se o endereço bate com o que consta na matrícula. Valores muito abaixo do mercado podem ser sinal de golpe.

Não há nenhum balanço de quantas pessoas foram vítimas desse tipo de golpe no Paraná, até porque a polícia não divulga o número de boletins de ocorrência.

Acompanhe a matéria completa com os áudios clicando aqui.

Fonte: Rádio Band News FM Curitiba, 25/03/2019

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