Estudos especializados mostram que cada vez menos pessoas da chamada ‘geração Y’ (que hoje tem entre 30 e 35 anos), compram casa. Isso se reflete também no interesse em adquirir um automóvel ou outro gasto muito alto, a não ser em smartphones de última geração.
De acordo com pesquisas, os jovens de até 35 anos, nos Estados Unidos, são conhecidos como ‘geração dos alugadores’. Isso acontece porque eles são mais atentos, conscientes de que podem enfrentar crises financeiras e por isso são receosos em fazer grandes financiamentos.
Mas antes de tudo isso, essa geração diferencia-se da anterior em relação aos valores. Basicamente, eles redefiniram o sucesso. Ter uma casa própria e pelo menos um carro deixou de ser sinônimo de sucesso. O que vale para eles é investir o dinheiro em experiências, viagens e aventuras.
Assim, recorrem ao aluguel e, o modelo remoto de trabalho – que foi acelerado pela pandemia – possibilita que estejam em qualquer lugar, com horários mais flexíveis. Preferem essa independência econômica e principalmente geográfica, para poderem ter experiências e vivências diferentes.
O próprio conceito de propriedade das coisas já não é mais a mesmo. Durante os últimos dez anos, psicólogos fizeram várias investigações que demonstram que, levando em conta a felicidade e a sensação de bem estar, é muito melhor gastar dinheiro adquirindo novas experiências do que comprando coisas. Isso é o que deixa as pessoas mais felizes.
Para uma boa parte da geração y, o importante é investir em experiências, porque não se desvalorizam e não podem ser roubadas.